Atualmente as organizações enquanto desenvolvedoras de produtos digitais dentro de um contexto cada vez mais competitivo, tem visto o design como um grande diferencial necessário para a melhor experiência do usuário possível. O que coloca nos desenvolvedores uma grande responsabilidade ao assumirem mais projetos, oferecerem maior qualidade e trabalharem mais rápido.
Na tentativa de aumentar a produtividade através da contratação, algumas organizações aumentam o time e mesmo assim não obtém os resultados esperados, questionam por que não conseguem entregar mais rápido, uma vez que tem mais mãos trabalhando? A cada nova contratação, os novos designers trazem novas ideias para paletas de cores, tipografia e novos padrões de componentes aparecem nos produtos, aumentando a inconsistência e aumentando o custo de manutenção.
Desenvolver uma coleção de componentes reutilizáveis, padronizados para produtos digitais unificando a linguagem visual e trezendo ao cidadão a segurança e entendimento de que de fato, está usando um produto institucional homologado pelo Estado.
O Design System (DS) não deve ser visto como um projeto, mas, como um produto interno da empresa, que precisa de pessoas que o atualizem enquanto desenvolvem soluções novas, novos componentes, novos guias de estilo. De botões arredondados e snippets de códigos à concepções de aplicação de marca, etc.
Na atual conjutura, na eventualidade de parte dos produtos digitais não serem produzidos pelo PRODAP, é importante frizar que este produto tem como foco o aspecto visual de cada componente, permitindo que as tecnologias empregadas possam ter diferentes. Trata-se de uma abordagem diferente de alguns DS institucionais que tem natureza mais restrita com várias amarras. O principal é que o cidadão tenha a segurança de reconhecer os padrões e se sentir seguro em estar usando um produto do GEA.