O Governo do Amapá busca ampliar os serviços digitais ofertados para a população e entendimento desta premissa se vale em dois eixos, a compreensão do universo de serviços e a implementação ágil de novos.
Para compor estrategicamente a maior e melhor digitalização possível é necessário ter a ciência de todos os serviços disponíveis à população, independente de serem ou não digitais, para que possam gerir a base instalada e priorizar a composição de novos serviços e poder atuar melhor e de forma mais abrangente a todos.
Para a produção de novos serviços, todos os órgãos institucionais contam com o PRODAP que ao ser notificado oficialmente, estabelece os procedimentos necessários para atender a todos, entretanto, agilizar este processo e permitir o registro de todo o tipo de serviços trará uma série de benefícios para o Governo, tais como:
Com a necessidade de haver um mecanismo ágil de relacionamento entre o PRODAP, a equipe buscou estabelecer as principais funcionalidades do produto, as informações necessárias e eventuais automações com outros sistemas corporativo do Governo.
Nascia o Conjunto de especificações iniciais(Briefing) do produto, que após rodadas de discussão em equipe e posterior leitura do resultado de uma pesquisa feita com nove representantes de secretarias ou órgãos do Governo, foi atualizado para refletir a realidade(as atualizações estão em vermelho)
Após entender o documento, a equipe tratou de compor as ideias referentes ao produto para compor uma matriz com as certezas, suposições e dúvidas (Matriz CSD)
Este quadro inicia o desenvolvimento específico das Ferramentas de UX. Após um processo um brainstorm da equipe todas as ideias foram enquadradas em uma das colunas da matriz.
Para validar todas as informações da matriz foi realizada uma pesquisa com os potenciais usuários da solução.
Foi criada uma pesquisa com perguntas direcionadas e algumas específicas para validar ou não os pontos elencados na matriz CSD e o link enviado via Forms do Google
Os resultados foram compilados em uma apresentação on-line, para ler, basta acessar clicar aqui.
Com os resultados consolidados e as outras ideias que surgiram durante a pesquisa ou em contato com alguns dos entrevistados, a matriz passou por um processo de confirmação.
Após a pesquisa, a matriz ficou com a seguinte disposição:
Com o novo quadro, foi possivel verificar que as certezas foram ampliadas, restando poucas suposições e dúvidas. Estas não seriam descartadas, pois precisam ser esclarecidas até o final do processo, o que pode ser feito via as histórias de usuário ou na composição do MVP.
De posse deste novo quadro, foram elaboradas as histórias de usuário pertinente a cada um dos itens.
Este instrumento permite sabermos que tipo de usuário, faz o que com qual finalidade no sistema. Se alguma das ideias elencadas anteriormente não puder ser corretamente transformada em uma história de usuário, então corre o risco de poder ser descartada.
A equipe chegou as seguintes histórias
Estas histórias foram organizadas em grupos de importância, para a elaboração do MVP.
Todas as histórias de usuários devidamente agrupadas em grupos por assunto ou funcionalidade, são colocadas em ordem de importância da esquerda para direita (assunto) e de cima para baixo(histórias de usuário), conforme a ilustração abaixo:
Foram encontrados 5 grandes grupos: relacionamento, acesso, interface, qualidade e PRODAP (com recursos e acessos a dados específicos)
Dentro das concepções do produtos e percepções durante o processo, a equipe escolheu como as funcionalidades prioritárias que devem ser lançadas desde a primeira versão do produto (MVP), as que estão envoltas no quadro cinza, as quais ampliamos abaixo:
As que ficaram fora, assim como as que podem vir a atender novas demandas serão lançadas em futuras versões.
Trata-se da representação gráfica das etapas de relacionamento do cliente com um produto ou serviço, que descreve os passos percorridos antes, durante e depois de sua utilização.
A jornadada foi composta em 3 fases ou estágios: antes da oferta do serviço; durante o uso; e, pós uso
A partir de cada marco em seus respectivos estágios, é possível fazer a leitura de cada procedimento em ordem de ocorrência que será precorrido pelo usuário. Cada um deles sinalizado por uma cor: verde (ponto de ganho) ou vermelho (ponto de dor)
Esta ferramenta apresenta com maiores detalhes o caminho percorrido pelo usuário no sistema, dentro da ordem estabelecida de eventos na sua rotina de uso.
A representação conta com a seguinte simbologia
Este componente permite simular o comportamento do usuário dentro do sistema com todas as funcionalidades levantadas, o aspecto visual atende o Design System do GEA. Abaixo segue o link para acessar o protótipo na plataforma Figma:
Por se tratar de um sistema no qual será gerada economia para os cofres públicos devido a automação de serviços do governo, parte das informações serão disponibilizadas no Portal da Transparência, conforme o protótipo abaixo: